Ancoragem é o nome dado à estrutura onde se conecta o elemento de ligação — como talabarte ou trava-quedas — ao cinto de segurança do trabalhador. Quando projetada para suportar mais de um colaborador ao mesmo tempo, essa estrutura é considerada um Equipamento de Proteção Coletiva (EPC).

Fundamental para a segurança de quem atua em atividades acima do solo, a ancoragem é um dos pilares dos Sistemas de Proteção Individual contra Quedas. Seu uso está previsto nas Normas Regulamentadoras NR-18 e NR-35, além da norma técnica NBR 16.325, que estabelece critérios para projeto, instalação e uso.

Com o objetivo de promover a disseminação de informações técnicas e contribuir para a cultura de segurança no setor da construção civil, a CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção) lança, neste mês de abril, uma cartilha orientativa sobre ancoragem. O material foi desenvolvido com foco na indústria da construção e busca traduzir, de forma acessível e comentada, o conteúdo normativo aplicável.

A cartilha aborda de forma clara temas como: legislação e normas técnicas vigentes; especificações e aplicações dos pontos de ancoragem; tipos de dispositivos; além de orientações sobre projeto, instalação, ensaios, cálculos, verificações e cuidados necessários.

A implantação de um sistema de ancoragem deve considerar previamente as características do trabalho a ser executado, bem como suas condições específicas. Essa análise é essencial para garantir a efetividade do sistema e evitar acidentes durante as atividades em altura.