A Construção Civil gerou 21.946 empregos formais em março de 2025, de acordo com o Novo Caged, do Ministério do Trabalho. Embora o número seja inferior ao registrado em fevereiro (39.729) e a março de 2024 (28.224), o setor manteve desempenho expressivo, sendo responsável por 30,66% das novas vagas criadas no país — um dado significativo, considerando que representa apenas 6,18% do total de trabalhadores com carteira assinada no Brasil.

O saldo positivo resulta de 214.973 admissões contra 193.027 desligamentos. Com esse desempenho, a Construção superou inclusive a Indústria Geral, que fechou o mês com saldo de 13.131 empregos.

Segundo Ieda Vasconcelos, economista-chefe da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), todos os segmentos da construção apresentaram crescimento: Construção de Edifícios respondeu por 6.821 novos postos, Obras de Infraestrutura por 8.268 e Serviços Especializados para a Construção por 6.857.

Com os dados de março, o setor soma 2,958 milhões de trabalhadores com carteira assinada — alta de 3,51% em relação ao total registrado no fim de 2024 (2,857 milhões). Para Ieda, os números reforçam o papel estratégico da construção civil na geração de empregos e sua capacidade de absorver mão de obra em diferentes frentes de atuação.