No âmbito do 98º Encontro Nacional da Indústria da Construção (ENIC), um painel foi dedicado à discussão sobre equidade e sustentabilidade no setor da construção.

Publicado em 4 de abril de 2024 por



No primeiro dia do 98º ENIC | Engenharia & Negócios, foi realizado um painel sobre equidade e sustentabilidade na construção, intitulado “Equidade e Sustentabilidade na Construção: Impacto Social como Pilar do Desenvolvimento Sustentável”. Durante o evento, os participantes discutiram a importância da agenda social na indústria da construção e os desafios enfrentados para promover essa agenda. O encontro, organizado pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), aconteceu dentro da FEICON e contou com o apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e do Serviço Social da Indústria (Sesi).

No debate, destacou-se que a equidade e a sustentabilidade na construção são temas cruciais, tendo o impacto social como um pilar essencial do desenvolvimento sustentável. A construção desempenha um papel significativo na economia global, porém também é responsável por uma parcela considerável dos impactos ambientais e sociais. Portanto, promover a equidade e a sustentabilidade nesse setor é essencial para garantir um futuro mais justo e sustentável para todos.

Antônio Carlos Salgueiro de Araújo, presidente do Seconci Brasil, abordou o propósito da entidade e a importância do cuidado com os trabalhadores da construção. Araújo ressaltou que apenas 30% das empresas do Estado de São Paulo são afiliadas ao Seconci, enfatizando o desejo de que todas as empresas se afiliem, não apenas em benefício da empresa, mas principalmente em benefício dos trabalhadores e suas famílias.

Denise Noleto, gerente executiva do Seconci Brasil, destacou o modelo Seconci como uma ferramenta para promover o desenvolvimento dos trabalhadores da construção. Por sua vez, Blenda Costa Alves, gerente geral do Instituto MRV, e Débora Costa Galvão, gerente sênior de responsabilidade social do Instituto Cyrela, destacaram a importância da educação como catalisadora da mudança social. Elas enfatizaram a necessidade de oferecer oportunidades educacionais nos canteiros de obras, tornando o conhecimento necessário mais acessível para transformar realidades.

Ambas ressaltaram os benefícios tanto para as empresas quanto para a sociedade ao adotar práticas que promovem a educação e o desenvolvimento social. Os colaboradores se sentem orgulhosos por fazerem parte de uma empresa comprometida com o bem-estar da comunidade, enquanto a imagem da empresa é fortalecida como uma organização responsável e comprometida com a construção de uma sociedade mais igualitária e justa.

Em resumo, é essencial que as empresas não apenas defendam mudanças, mas também ajam de forma responsável, contribuindo ativamente para a transformação social e a construção de um futuro mais inclusivo e sustentável para todos.

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