Em agosto, a alta nos preços dos imóveis residenciais se manteve.

Publicado em 1 de outubro de 2024 por



Os preços dos imóveis residenciais nas dez capitais do país apresentaram um aumento de 0,83% em agosto, uma desaceleração em comparação à alta de 1,06% registrada em julho. No acumulado dos últimos 12 meses, os preços tiveram uma leve aceleração, subindo de 12,13% em julho para 12,27% em agosto.

Essas informações são provenientes do Índice Geral do Mercado Imobiliário Residencial (IGMI-R), que é pesquisado mensalmente pela Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança).

Em São Paulo, os preços subiram 1,20% em agosto, uma desaceleração em relação aos 1,30% de julho. No acumulado de 12 meses, também houve uma leve elevação, com os preços passando de 11,32% em julho para 11,73% em agosto.

Além de São Paulo, outras cidades que registraram aumentos em agosto incluem Goiânia (2,32%), Rio de Janeiro (0,86%), Curitiba (0,85%), Fortaleza (0,66%), Salvador (0,24%), Belo Horizonte (0,23%) e Porto Alegre (0,11%). Brasília apresentou estabilidade com uma variação de -0,01%, enquanto Recife teve uma queda de -0,36%.

No acumulado de 12 meses, além de São Paulo, os preços também aumentaram em Goiânia (20,41%), Belo Horizonte (26,05%), Curitiba (15,76%), Salvador (14,38%), Brasília (13%), Recife (9,99%), Rio de Janeiro (6,54%), Fortaleza (6,02%) e Porto Alegre (2,73%).

A variação acumulada pelo IGMI-R nos primeiros oito meses de 2024 foi de 9%, a maior taxa para esse período desde 2021, destacando o aquecimento do setor imobiliário neste ano, conforme apontado pela Abecip. Em contrapartida, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) acumula 5,23% em 12 meses, sugerindo que o setor da construção continua aquecido.

Segundo a Abecip, essas variações contrastam de maneira significativa com o IPCA, que, apesar de registrar uma leve aceleração, permanece distante dos índices do mercado imobiliário, com um acumulado de 4,24% em 12 meses.

Para a Abecip, o crescimento real nos preços dos imóveis residenciais, em um cenário de inflação dentro da meta de tolerância, reforça o bom momento do setor imobiliário.

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