A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) esteve reunida com o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, nesta quarta-feira (10), para tratar de projeto de capacitação para os profissionais do setor, redução da informalidade e reforçar a importância do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) enquanto patrimônio do trabalhador.

O presidente da CBIC, José Carlos Martins, o vice-presidente Financeiro, Elson Póvoa, o vice-presidente da Região Centro-Oeste, Renato Correia, e a consultora Henriqueta Arantes destacaram a importância da parceria entre iniciativa privada e poder público para combater a informalidade. Segundo Martins, a construção tem 2,6 milhões de empregos com carteira assinada, mas de acordo com a PNAD Contínua, o total de trabalhadores na construção é de 7,2 milhões. “A CBIC está empenhada em atuar nessa chaga do nosso setor. Reduzir a informalidade significa trabalho decente, cuidado com o trabalhador, melhoria da produtividade”, disse Martins.

Luiz Marinho destacou a relevância do tema e enfatizou ser necessário formalizar com capacitação, o que poderia acontecer nos próprios canteiros de obras. O ministro ainda destacou que a Pasta vai se debruçar sobre o tema juntamente com a CBIC.

FGTS

O FGTS também foi pauta da audiência com o ministro do Trabalho. José Carlos Martins salientou que o Fundo é patrimônio do trabalhador e é ferramenta para socorrer os profissionais na adversidade, como demissão ou doença grave, ou em momentos de aquisição de imóvel e aposentadoria. “O FGTS deve proteger o trabalhador. É patrimônio e não complemento de renda”, concluiu.