A indústria da construção abriu 18.149 empregos em maio, registrando um crescimento de 0,63% em relação ao número de empregados no setor em abril. No acumulado do ano, o setor gerou 159.203 novos empregos (+5,79%), e no acumulado de 12 meses até maio, foram criados 167.560 empregos (+6,55%).

O saldo entre admissões e demissões em todos os setores da economia resultou na abertura de 131.811 empregos em maio, com a indústria da construção responsável por 13,7% desse total. Esses dados são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e foram divulgados em 27 de junho pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

Yorki Estefan, presidente do SindusCon-SP, destacou que “o ritmo de geração de novos empregos na construção desacelerou no mês, assim como em outros setores da economia. Ainda assim, nos primeiros cinco meses do ano, o setor criou 159 mil postos de trabalho com carteira assinada, reforçando sua importância como geradora de emprego e renda.”

Estefan acrescentou: “Será crucial que a regulamentação da reforma tributária mantenha a carga tributária da construção neutra, para que o setor continue a atender satisfatoriamente a demanda e cumpra seu papel como grande empregador, contribuindo para o desenvolvimento econômico e social do país.”

Em maio, a construção foi o terceiro setor que mais abriu empregos, atrás de serviços (69.319) e agropecuária (19.836), e à frente da indústria (18.145) e comércio (6.375).

Nas atividades imobiliárias do setor de serviços (incorporação imobiliária), foram criados 125 novos empregos em maio, uma variação de 0,06% em relação a abril. No acumulado do ano, foram gerados 3.565 empregos (+1,84%), e no acumulado de 12 meses, 5.559 empregos (+2,90%).

Estoque
No final de maio, a construção empregava 2.907.272 trabalhadores com carteira assinada no país, segundo o Novo Caged.

Por Estados
Dos empregos gerados pela construção em maio, 2.677 foram no Estado de São Paulo.

Além de São Paulo, os Estados que mais abriram empregos no mês foram: Minas Gerais (2.810), Paraná (2.158), Mato Grosso (2.092), Pará (1.917), Rio de Janeiro (1.314) e Maranhão (1.200). Alagoas, Espírito Santo, Roraima, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal e Rio Grande do Sul fecharam postos de trabalho, com o Rio Grande do Sul encerrando 1.530 empregos.