Com 360 anos de história celebrados em 2025, a Saint-Gobain reafirma seu compromisso com a construção leve e sustentável, liderando uma transformação que vai além dos canteiros de obras. O desafio atual é claro: como construir cidades mais inteligentes, resilientes e de baixo carbono em um mundo que será 70% urbano até 2050?

Durante a 100ª edição do ENIC, promovido pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), o setor se reúne para refletir sobre esse cenário em profunda mudança. A urgência ambiental e a pressão por soluções mais eficientes têm impulsionado a inovação e colocado a sustentabilidade como protagonista no desenvolvimento urbano.

Nesse contexto, a Saint-Gobain tem se destacado ao oferecer soluções que unem alto desempenho, economia e responsabilidade ambiental. Entre os destaques estão materiais como aditivos para concreto com menor demanda de recursos naturais, isolamentos térmicos que reduzem o consumo energético e processos industriais mais limpos, que ajudam a moldar uma nova mentalidade em toda a cadeia produtiva — de arquitetos e engenheiros a consumidores finais.

A industrialização da construção surge como um dos principais vetores dessa revolução. Métodos como pré-fabricação, modulação e padronização têm mostrado capacidade de reduzir em até 30% as emissões de CO₂, além de acelerar prazos, minimizar desperdícios e diminuir significativamente a pegada ambiental das obras.

Fabrício Moreira, Vice-Presidente Industrial da Saint-Gobain, enfatiza os benefícios dessa abordagem: “A adoção de sistemas construtivos leves e sustentáveis reduz desperdícios, otimiza recursos e permite obras mais rápidas e eficientes. Além disso, gera menos resíduos, consome menos água e energia, e melhora o conforto térmico das edificações.”

O impacto vai além das obras. A Saint-Gobain investe fortemente em processos produtivos mais limpos, substituindo combustíveis fósseis por fontes renováveis e priorizando materiais alinhados à economia circular. A empresa também está comprometida em reduzir suas emissões em 33% até 2030 e atingir a neutralidade de carbono até 2050.

Na construção das cidades inteligentes, materiais e tecnologias são protagonistas. Soluções como vidros de controle solar, fachadas ventiladas e telhados verdes melhoram o desempenho térmico e reduzem a necessidade de climatização, tornando os ambientes mais confortáveis e sustentáveis.

O Brasil ocupa uma posição de destaque global em construção verde, estando entre os cinco países com mais projetos certificados pelo selo LEED. No entanto, barreiras como altos custos, baixa conscientização e ausência de incentivos ainda impedem a popularização dessas práticas.

Nesse cenário, a taxonomia verde desponta como ferramenta estratégica, ao estabelecer critérios claros para investimentos sustentáveis e fomentar o alinhamento entre desenvolvimento econômico e preservação ambiental.

O caminho para uma construção mais consciente exige colaboração entre indústria, governo e sociedade. E, como demonstra a trajetória da Saint-Gobain, conciliar progresso e responsabilidade ambiental não é apenas possível — é indispensável.